Aula Inaugural do Programa “Da Estratégia à Execução” marca nova etapa na qualificação de fornecedores industriais

Com foco na eficiência operacional e no posicionamento estratégico, F7PRO inicia sua primeira jornada formativa voltada à cadeia de fornecimento de serviços industriais.

Aconteceu na última semana a aula inaugural do programa “Da Estratégia à Execução”, promovido pela plataforma F7PRO. A formação é voltada a empresários e gestores do setor de serviços industriais, com o objetivo de ampliar a visão estratégica sobre o papel dos fornecedores na cadeia de valor e na performance das grandes operações industriais.

Material complementar para aprofundamento

Como parte do conteúdo da aula inaugural, foi disponibilizado o e-book “Da Estratégia à Execução: o papel do fornecedor na eficiência industrial”, desenvolvido por Robert Moraes Dourado com base em sua experiência no setor.

O material de caráter formativo — é um recurso de apoio para aprofundar os conceitos abordados em aula, oferecendo uma visão sistêmica sobre os desafios e oportunidades da cadeia de fornecimento de serviços industriais.

Entre os tópicos tratados estão: a lógica da gestão por categorias, o impacto da atuação proativa dos fornecedores na performance das plantas, as implicações estratégicas de ciclos de manutenção e contratos, além da necessidade crescente de alinhamento com critérios ESG.

O e-book reforça a proposta pedagógica do programa ao conectar teoria e prática com casos reais, dados setoriais e reflexões aplicadas ao contexto da indústria brasileira.

Uma nova abordagem para velhos desafios

O conteúdo apresentado propõe uma reflexão madura sobre as limitações do modelo tradicional de prestação de serviços. Segundo o autor, não basta dominar a execução técnica — é necessário compreender o funcionamento do ciclo de contratação, os critérios de decisão das áreas de compras e o impacto que cada serviço gera na cadeia produtiva.

Essa visão integrada é essencial em um contexto em que o setor industrial representa mais de R$ 2 trilhões do PIB nacional, sendo altamente dependente de ativos críticos, ciclos de manutenção e indicadores de performance.

Estratégia, não improviso

A aula inaugural abordou temas como:

  • O papel da consultoria como agente de direcionamento e não apenas de diagnóstico;
  • A importância da educação validada pedagogicamente como instrumento de transformação concreta;
  • A lógica de contratação das grandes indústrias, baseada em TCO, sinergia de escopo e gestão de categorias;
  • A necessidade de atuação proativa por parte do fornecedor — tanto no planejamento quanto na proposição de melhorias e soluções integradas.
  • Também foram discutidos aspectos críticos como a relação entre CAPEX e OPEX, a ociosidade na capacidade produtiva de setores como o cimenteiro e a influência crescente de critérios ESG na seleção de parceiros de longo prazo.

Da execução técnica à geração de valor

Um ponto de destaque foi o chamado à mudança de mentalidade por parte dos fornecedores: quem atua apenas sob demanda permanece em posição vulnerável; quem antecipa necessidades, estrutura relatórios técnicos e propõe modelos de contrato mais eficientes, tende a consolidar uma posição estratégica.

O programa propõe justamente essa virada: sair da lógica reativa e fragmentada para um modelo integrado de atuação, sustentado por dados, relacionamento institucional e visão sistêmica da planta.

O conteúdo do programa é direcionado exatamente a esse salto. Entre os principais diferenciais ensinados estão:

  • Como transformar escopos técnicos em soluções de valor percebido;
  • Como participar ativamente do planejamento da planta;
  • Como documentar entregas e construir autoridade com dados;
  • Como ampliar subcategorias e diversificar sua atuação no mercado.

Perspectiva de continuidade

A aula inaugural é apenas o primeiro passo de um percurso estruturado que ainda abordará temas como negociação com áreas técnicas e comerciais, elaboração de propostas com valor agregado e construção de portfólios diversificados com foco em sustentabilidade financeira e operacional.

Ao final do programa, espera-se que os participantes não apenas compreendam melhor o funcionamento das grandes indústrias, mas saibam também como se posicionar com clareza, propósito e consistência diante delas, além de otimizarem sua margem de lucro através de relações contratuais sustentáveis.

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